Feitiçarias, encantos e magias: mulheres negras na inquisição do Brasil Colonial (1749 - 1770)

Alexandre Bueno Salome de Souza

Resumo


Essa pesquisa tem como objetivo analisar a mulher negra no Brasil Colonial; as diferenças de poder entre homem e mulher e as acusações da Igreja Católica quanto a prática de magia, a partir de análises de processos no qual se acusavam bruxas e feiticeiras. A pesquisa visa ainda salientar o poder e a repressão mental exercido pelos Tribunais Inquisitoriais. Por meio de pesquisas bibliográficas em vários autores, de diversas formações acadêmicas, espera – se achar o porquê dessas perseguições, quem eram essas mulheres negras, como eram perseguidas, quais eram os tipos de castigos, penitências, punições e tipos de julgamentos praticados no período em que estabeleceu – se a Inquisição Católica. Mulheres Negras essas que muitas vezes eram mortas em nome de Deus e da fé, segundo a Igreja Católica. Contudo não se pode esquecer que o sincretismo religioso foi o grande vilão ou o grande herói da formação da mentalidade colonial. Essas mulheres, quando condenadas, eram enforcadas, queimadas, ou torturadas, essa última muitas vezes não só fisicamente, mas também psicologicamente. Acredita - se que essas mulheres eram mortas após o julgamento, ou retiradas da cidade. Sabe - se que as punições iam de rezas repetidas ou práticas de tortura coletiva ou individual. A inquisição não tinha piedade, era rígida, cruel e enfática, tudo isso em nome da Santa Madre Igreja, no intuito de proteger e salvar os dogmas. Contudo a Igreja e a Inquisição associavam a prática da sodomia com a bruxaria e as heresias dos cátaros e templários (TREVISAN, 2007, p.110).

Palavras-chave


Brasil Colonial; Bruxas; Feiticeiras; Heresias; Inquisição; Mulheres Negras

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