Canto Livre: Nativismo, Teologia da Libertação e Liturgias do Sul da Terra

Renato Ferreira Machado

Resumo


A Música Nativista Gaúcha floresceu junto à Teologia da Libertação, na América Latina. Assim como este fazer teológico provocou a ressignificação da fé cristã à luz dos pobres latino-americanos, identificando suas cruzes e esperanças com a aspiração pelo Reino, a Música Nativista cantou a ressignificação dos símbolos culturais rio-grandenses a partir das lutas pela terra, do êxodo rural e das desigualdades que oprimiam os pobres, as mulheres, os negros e os indígenas. Com isso, diversas composições deste estilo acabaram expressando, indiretamente, uma semântica litúrgica que pode remeter às linguagens da Teologia da Libertação. O presente artigo investiga estas relações, buscando identificar elementos litúrgicos presentes em algumas dessas canções, traduzindo, com isso, uma comunhão libertadora que pode ser estabelecida entre este fazer teológico e o referido estilo artístico-musical.

Palavras-chave


Liturgia; Nativismo; Teologia da Libertação

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