Secularização do espaço cemiterial: pluralismo religioso, misticismo ou negação da morte?

Thiago Nicolau de Araújo

Resumo


Existem diferentes maneiras das sociedades expressarem o sentimento sobre a morte, mas sempre mantendo a ideia de conservar a memória do morto pela imagem, numa tentativa de manter viva sua identidade. A partir da década de 1970, especialmente nos grandes centros urbanos, percebemos que a morte vem sendo tratada como um problema que interfere na rotina do cidadão, demandando de tempo e recursos que muitas vezes “atrapalham” a correria cotidiana. Dessa forma, o cemitério expressa através dos túmulos a chamada “cegueira da morte”, pois conforme Morin: “Fazemos de conta que a morte não existe, pois a vida cotidiana é pouco marcada pela morte” (1997, p. 63). Assim, pretendemos analisar as lápides erigidas a partir do início dos anos 1990 no sentido de perceber de que forma o sentimento religioso se transformou à medida das transformações culturais, evidenciando os aspectos citados no título do trabalho.

Texto completo: PDF (Português)

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

ISSN: 2358-0372 (Online)

ISSN: 2238-8117 (CD-ROM - ENCERRADO!!!)


Rua Amadeo Rossi, 467
Morro do Espelho - São Leopoldo - RS - Brasil
CEP 93.030-220 - Tel.: +55 51 2111 1400