CELIBATO - SER OU NÃO SER?

Jeferson Buss, Flávio Schmitt

Resumo


No século XVI a castidade era apontada pela Igreja como caminho superior de santidade. O ideal de vida cristã era a vida monóstica. No senso comum, a salvação passava pelos mosteiros. A reclusão, isolamento e afastamento do mundo eram apontados como condição para viver a santidade. Neste contexto de busca por santidade o celibato iria desempenhar um papel da mais alta relevância. Apontado como condição necessária para viver a excelência da santidade, o lugar ideal apontado para viver esta condição eram os conventos e mosteiros. Também Lutero, na busca por uma santidade plena, buscou refúgio no mosteiro de Erfurt e professou o voto do celibato. Contudo, no decorrer do Movimento da Reforma desencadeado em territórios germânicos, Lutero passou a questionar esta prática, recomendando o casamento. Ele mesmo veio a contrair matrimônio. O presente estudo discute o celibato na Igreja do século XVI. Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica, cujo objetivo é contribuir nas discussões relacionadas com a comemoração dos 500 anos da Reforma. O estudo defende a tese de que Lutero, ao recomendar o casamento, contribui para que as mulheres de seu tempo pudessem exercer a autonomia nas suas decisões

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