A TRANSFOBIA E A NEGAÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS: A LUTA DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS PELO ACESSO À EDUCAÇÃO

João Felipe Zini Cavalcante de Oliveira, Tauane Caldeira Porto

Resumo


O acesso a uma educação de qualidade é marca fundamental não apenas para ascensão social, mas de dignificação de um indivíduo enquanto parte da sociedade. Nesse sentido, faz-se necessário garantir que todas e todos tenham seu ingresso e permanência no ambiente escolar encorajado. Entretanto, vários estudantes sofrem, diariamente, inúmeras violações que impedem o acesso à educação ou desestimulam sua permanência em instituições de ensino, culminando na “insuportabilidade” desses ambientes. Entre esses discentes encontram-se as travestis e transexuais, vítimas de violências em todos os âmbitos de suas vivências, tendo suas identidades de gênero contestadas, suas sexualidades fetichizadas, suas humanidades questionadas e seus direitos à educação negados. A partir da negação da referida garantia, cerceia-se o leque de atividades profissionais dessa população, que, não raras vezes, é relegada às ruas e prostituição. Aponta-se o machismo e a LGBTfobia, presentes em muitos discursos cristãos, como alguns dos aspectos responsáveis dessa segregação.


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