A CONFECÇÃO DE BONECAS NEGRAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS: HISTÓRIA, LUTA E TRANSVERSALIDADE DE POVOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS

Graziela Rinaldi Rosa, Adriana da Silva Ferreira, Berenice VahlVaniel

Resumo


O trabalho artesanal na/com docência tem sido adaptado nas metodologias de pesquisa-ação e história oral e contribuído para diferentes maneiras de pensar o artesanato na formação de professores/as. O artesanato geralmente é realizado por mulheres e contribui no fortalecimento da identidade, como fonte de renda e valorização dos saberes populares. Foi adotada a metodologia de oficinas com o objetivo de confeccionar bonecas negras, sendo a oficineira uma estudante quilombola. Buscou-se empoderar estudantes, mulheres negras e quilombolas através da confecção dessas bonecas, que simbolizam a identidade negra. Tal prática teve uma repercussão na vida de mulheres e professores/as em formação. Foi possível aprender que a confecção de bonecas negras, embasada por teorias que visam valorizar os povos tradicionais, e aqui especialmente os quilombolas, em diálogo com a educação popular, vai além de uma técnica arte, trata de um (re)olhar para si e para as questões étnico-sociais.

 

Mulheres negras. Identidade negra. Diversidade na Educação


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