Dos terreiros para a sala de aula: as religiões de matriz africana no RS, limites e possibilidades

Mauro Meirelles

Resumo


Este artigo discute as possíveis contribuições que a Antropologia, enquanto ciência que visa compreender a diversidade das culturas humanas, tem a oferecer aos professores de Ensino Religioso no que tange à sua prática docente na Educação Básica. O mote de nossa análise reside no disposto na Lei 10.639 que inclui nos currículos escolares a obrigatoriedade da presença, de forma transversal, de conteúdos relacionados à História da África e à Cultura afro-brasileira. Busca-se assim, a partir dos estudos de Antropologia da Religião e suas múltiplas interfaces com a Educação, explorar e propor estratégias que facilitem a abordagem de temas relacionados às religiões afro-brasileiras, sobretudo, no que tange a uma perspectiva histórico-cultural das várias matrizes religiosas africanas existentes no Rio Grande do Sul com vistas a qualificação da prática docente destes profissionais, ao mesmo tempo em que, busca-se romper com visões essencialistas que reforçam preconceitos e, muitas vezes, alimentam a intolerância religiosa.

Palavras-chave


Lei 10.639; Antropologia; Religiões Afro-Brasileiras

Texto completo: PDF (Português)

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

ISSN: 2358-0372 (Online)

ISSN: 2238-8117 (CD-ROM - ENCERRADO!!!)


Rua Amadeo Rossi, 467
Morro do Espelho - São Leopoldo - RS - Brasil
CEP 93.030-220 - Tel.: +55 51 2111 1400