Amor e Melancolia: Obras da fantasia

Ana Carolina Jungblut

Resumo


Nosso cenário de análise se encontra na poesia do século XIII, com o amor cortês e a poesia estilo-novista e sua característica de conceber a fantasia (imagem, fantasma) como o objeto do amor. Através dos estudos de Giorgio Agamben, queremos defender que a poesia estilo-novista não provém de um da concepção elevada do amor de Platão como diversas teorias propõem, mas, sim, de uma superação da antiga tradição médica e filosófica que via no amor uma patologia semelhante à melancolia. Veremos, assim, que a concepção elevada do amor (Eros), que caracteriza estes poetas, faz parte de uma herança cultural recebida pela noção aristotélica do fantasma que se funde com a noção estoica e neoplatônica do pneuma através da pneuma-fantasmologia medieval.

 


Palavras-chave


Amor, poesia estilo-novista, pneuma-fantasmologia.

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