DE OGDOADE ET ENNEADE: o estudo dos escritos herméticos desde a descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi

David Pessoa de Lira

Resumo


Inicialmente, da segunda metade do século XIX até a primeira metade do século XX, os Escritos Herméticos foram considerados objeto de estudo puramente filológico-helenístico. E, como essa abordagem exigia, os filólogos estavam mais interessados nas características gregas daqueles escritos do que nos seus elementos não gregos. Durante esse período, dois acadêmicos marcaram consideravelmente o estudo científico dos Escritos Herméticos, a saber, os filólogos Richard Reitzenstein e A.-J. Festugière. Se não fosse a descoberta dos tratados herméticos entre os textos do Nag Hammadi (NH), em 1945, a abordagem puramente helenístico-filológica perduraria por gerações. Pesquisas subsequentes afirmam que os Hermetica não são produtos unicamente da cultura grega e que os elementos helenizados de uma tradição religiosamente egípcia estão presentes nesses escritos. Este artigo tenta descrever como a descoberta desses Tratados Herméticos, principalmente do tratado De Ogdoade et Enneade - tratado até então desconhecido, influenciou decisivamente nas abordagens do estudo sobre o Hermetismo nos últimos anos.

Palavras-chave


De Ogdoade et Enneade. Escritos Herméticos. Nag Hammadi.

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