A fragmentação do campo pentecostal e o papel das instituições religiosas

Daniel Alves

Resumo


Atualmente no campo pentecostal apresentam-se concepções que respondem a necessidades de líderes condutores de pequenos e médios empreendimentos religiosos, no que tange à condução de igrejas e à tendência do campo aos cismas. Tais líderes descrevem o momento corrente como "pós-denominacional", estabelecendo um elogio a modelos de gestão eclesial que, em tese, manteriam o foco da formação dos leigos em pequenas comunidades emocionais. Além disso, os defensores do fim do denominacionalismo, no campo das teologias práticas, preconizam o estabelecimento de redes de apoio dentro do meio pentecostal como estratégia de crescimento das igrejas nas cidades. Este trabalho visa examinar as vertentes, os imaginários religiosos e algumas possíveis explicações para a adoção desses modelos. A presente comunicação baseia-se em trabalho de campo junto a ministérios de corte pentecostal no Sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai, entre 2008 e 2011, complementadas com entrevistas junto a seus principais líderes e dados sobre religião dos últimos censos brasileiros.


Palavras-chave


Pentecostalismo; Organização religiosa; Imaginários religiosos; Censos nacionais brasileiros

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