O DISCURSO ANTITERROR NA LIGA DA JUSTIÇA E LIGA DA JUSTIÇA SEM LIMITES

Mario Marcello Neto

Resumo


O que leva um super-heroi achar que tem o direito de intervir em conflitos externos a ele (e seu país) na tentativa de garantir a paz? Este trabalho pretende problematizar a narrativa antiterror presente nas animações Liga da Justiça (2001-2004) e Liga da Justiça Sem Limites (2004-2007). Tentaremos refletir as formas como os seus criadores representaram (HALL, 1997) seu presente através da animação. Destacamos nossa hipótese para o enfoque dado aos discursos terroristas nos personagens considerados vilões e, principalmente, o discurso antiterror que legitima um grupo de super-herois se candidatarem a salvar o mundo (e às vezes o universo), onde e quando quiserem, sem a autorização de ninguém. Para tal questão é possível fazer uma clara analogia ao posicionamento oficial dos EUA pós os “atentados de 11/9”. Para isso, utilizaremos autores como Hobsbawm (2007), Kellner (2001), Ibanez (2003) Lopez (2006), entre outros, como suporte para esse trabalho.

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