A BARBÁRIE É A MANIFESTAÇÃO DA PULSÃO DE MORTE? PULSÃO DE MORTE NA PSICANÁLISE E BARBÁRIE EM MICHEL HENRY.

Maria Aparecida da Silveira Brígido

Resumo


Estudar sobre a barbárie no livro do filósofo Michel Henry abriu a possibilidade do diálogo com os conceitos psicanalíticos de pulsão. A barbárie em relação à cultura remete ao sujeito desta cultura sendo este transformado por aquela e a transformando. Questionamentos sobre as ideologias da barbárie e a relação com as ciências, a desconstrução do saber científico que supostamente destrói a subjetividade do cientista e deste na relação com a cultura. Freud descobre o fator propulsor do aparelho psíquico que é a pulsão. Suas investigações abriram-se para questionamentos sobre o mal-estar na cultura resultantes das pulsões agressivas. A hostilidade que existe no ser humano proporciona a necessidade de estabelecimento de limites por parte da cultura para a agressividade decorrente de satisfação pulsional. A pulsão destrutiva se opõe ao processo civilizatório. É a luta entre pulsão de vida e pulsão de morte que desencadeia a evolução da cultura.


Palavras-chave


Cultura – Barbárie - Pulsão de Morte

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