ROBOCOP: ENTRE O ARBÍTRIO ROBOTIZADO E A LIBERDADE HUMANA
Resumo
A cultura pop permite reflexões acerca da natureza humana e a tecnologia numa apreensão maior na condução da vida. Esse artigo expõe como exemplo o filme Robocop, no qual o policial Alex Murphy é assassinado por criminosos e reutilizado como um robô policial, mas que aos poucos recobra sua memória e resgata seu livre arbítrio, insurgindo-se contra a corporação corrompida. No filme original há ironias críticas acerca das mídias, da corrupção na polícia e política, o autoritarismo, e principalmente a questão filosófica do livre arbítrio e o embate entre o humano e o robotizado. Este artigo aborda também a refilmagem de Robocop e considera para melhor desenvolvimento a classificação de conceitos para robôs e ciborgues por Isaac Asimov e o livre-arbítrio discutido por Huberto Rohden, concluindo com a questão da perda do humano para a tecnologia, ou seja, a hipertrofia do tecnicismo e a atrofia do humanismo, metaforizados no filme.
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