Pentateuco Feminino na liturgia judaica e cristã
Resumo
RESUMO: O artigo sugere um Pentateuco Feminino ao tratar da coleção dos megillot: Rute, Ester, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações que trazem a marca da resistência e do protagonismo da mulher. No contexto do pós-exílio, o Pentateuco (Torá) foi se tornando o centro do judaísmo e os megillot surgem como expressão da resistência diante do fechamento da comunidade judaica, a partir da voz e ação das mulheres. Com o passar do tempo, o Pentateuco Feminino fez parte do ciclo da leitura sinagogal nas principais festas litúrgicas do povo israelita: Páscoa, Pentecostes, Tendas, Purim e Memorial da Destruição de Jerusalém. Procurando perceber o sentido e a relação dos megillot com as festas judaicas, constata-se que eles foram lidos e interpretados, nas sinagogas, por homens e a partir de seus interesses. E, na liturgia cristã, nota-se que é uma leitura omitida por homens. As mulheres ficaram emudecidas no sentido de que suas vozes não poderiam ser ouvidas na esfera oficial.
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