Mitos, rituais e superstições: expedientes atenuantes da tanatofobia

Sonia Sirtoli Färber

Resumo


Este artigo apresenta a hermenêutica dos mitos da morte, promovida pelo senso comum, como geradora de superstições que subjazem rituais e práticas populares, com intuito de atenuar o medo e afastar a morte e os males. O artigo é resultado de revisão bibliográfica de textos mitológicos e de resultados de pesquisas na área das ciências sociais. Na mitologia, a morte é apresentada antropozoomorficamente, e está inculcada no imaginário popular requerendo explicações. O enigma da morte reclama por inteligibilidade e nexo, fazendo com que as sociedades criem seus mitos, e as religiões seus arrazoados. O modelo civilizatório contemporâneo subtrai os meios necessários para fortalecimento dos relacionamentos interpessoais e tessituras afetivas, enquanto que na mitologia, até a morte tem família: Noite, Escuridão e Sono. Na dinâmica social a morte e seu espectro se tornam reduto para onde confluem as energias represadas e angústias reprimidas.


Palavras-chave


Morte. Superstições. Mitos.

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