O ecumenismo como interculturalidade na ação afirmativa do Centro Ecumênico de Cultura Negra (CECUNE)

Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira

Resumo


Durante décadas, a história oficial registrada nos livros omitiu a história real do povo negro no Brasil. Apresentar a pessoa negra escravizada como passiva é negar a capacidade de organização e luta que fez surgir grupos de resistência que garantiu e continua a garantir que valores culturais do povo negro perdurem até os dias de hoje. Esses grupos de resistência têm na cooperatividade, no comunitarismo e na solidariedade a base de apoio para a busca de alternativas de enfrentamento às discriminações históricas. Tais ações de resistência fortalecem a compreensão de que as pessoas não são em si mesmas, mas são em razão da coletividade. O que numa das línguas sul-africanas tem na palavra “ubuntu” (eu sou porque nós somos), sua melhor síntese. Nesse sentido, o ecumenismo, como alternativa para o exercício da interculturalidade, torna-se instrumento que impulsiona as ações educativas do Centro Ecumênico de Cultura Negra (CECUNE), como ação afirmativa de ascensão do povo negro gaúcho.


Palavras-chave


ecumenismo, comunitarismo, cooperatividade, interculturalidade e ação afirmativa.

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