CONFESSIONALIDADE E EVANGELIZAÇÃO NA ESCOLA CATÓLICA

Fernando Degrandis

Resumo


As escolas católicas existem como espaço de missão para as congregações religiosas e paróquias/dioceses. A oferta de serviços educacionais com qualidade para a comunidade e, por outro lado, a sustentabilidade das congregações e obras através das mensalidades escolares são consequências da missão primeira. Se as instituições educativas católicas não tiverem sua proposta e ação voltadas neste sentido, perdem a razão de ser. Para garantir a “essência” de sua proposta, Rodinei Balbinot afirma que a escola confessional deve fazer pastoral com dimensão pedagógica e também toda a ação pedagógica com a dimensão pastoral. O Ir. Paulo Dullius sugere um termo que vai encontro desta proposta: a escola em pastoral. Todos os educadores na comunidade educativa católica devem estar em processo de pastoral. Mesmo que haja um setor que coordene a pastoral escolar, a responsabilidade da vivência do carisma cristão é da comunidade por inteiro. Contudo, Fernando Degrandis, em entrevistas com coordenadoras pedagógicas de escolas católicas de Canoas, identifica que ainda é comum “setorizar” a pastoral e/ou relacioná-la exclusivamente a uma dimensão litúrgica. Ao mesmo tempo, nas escolas em que a visão de pastoral se liga a de comunidade educativa, os valores são perceptíveis nas mais diversas ações. É necessária uma revisão constante do Projeto Pedagógico das instituições em sintonia com o carisma da congregação religiosa ou paróquia/diocese, o aprofundamento deste debate com todos os educadores envolvidos e a criação de espaços concretos de vivência destes valores com alunos, educadores e famílias.


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