A CINEMATOGRAFIA E AS (RE)PRODUÇÕES DE GÊNERO
Resumo
O trabalho discute sobre as ideologias transmitidas pela cinematografia, que causam a perda de sentido e o enrijecimento intelectual na ausência da (auto)crítica. A sociedade semiformada reflete a passividade e a reprodução de falsas verdades em formas de vida massificadoras, promovidas pela indústria cultural, que podem legitimar a ignorância, tornando-se mantenedoras do status quo e da homogeneização. Contudo, podem ser reconhecidas como encontro dialógico para revisar concepções e propor mudanças. Os problemas partilhados precisam do olhar crítico-reflexivo frente às produções, para resistir à disseminação de desigualdades, preconceitos e exclusões, no sentido de gerar novas compreensões, romper com os (co)modismos e fazer deste recurso um pretexto para questionar as narrativas desiguais e dominadoras. Subjacente às produções cinematográficas, conforme os teóricos frankfurtianos Adorno e Horkheimer (1985), sobrevive a indústria cultural, que em sua lógica de mercado, promove postura apassivada, reprodutivista e consumista dos telespectadores frente ao mundo.
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