TEOLOGIA E SEXUALIDADE: REVISITANDO HISTÓRIAS E RECONHECENDO URGÊNCIAS

Daniela Senger

Resumo


Este instrumento visa refletir o tema da sexualidade em interface com a teologia, buscando revisitar histórias e reconhecer urgências que se impõem ante uma realidade da vida humana ainda muito silenciada no campo teológico. A teóloga argentina Marcella Maria Althaus-Reid levanta questionamentos sobre a inclusividade parcial que perpassou as lutas da Teologia da Libertação no século XX e deixou marcas na Teologia Latino-americana, nas comunidades/organizações religiosas e na sociedade atual. Segundo Althaus-Reid (2006), ideologias de gênero e sexualidade causaram e causam sofrimento e marginalização. Frente a essa constatação, buscar-se-á refletir sobre as urgências que se colocam no caminho da teologia, cuja natureza é ser responsabilidade crítica da fé (METZ, 1976), em termos de diálogo, discursos, conscientização, ressignificações e transformações da realidade. A teóloga brasileira Wanda Deifelt nos remete a pensar de que forma o sofrimento e a dor moldaram o cristianismo e a teologia, negando a sexualidade e o corpo. Segundo Deifelt (2008), urge ressignificarmos dois símbolos centrais da comunidade cristã: a cruz e a árvore da vida. “A cruz quando não ressignificada nega a sexualidade; a árvore da vida quando não ressignificada controla a sexualidade” (Deifelt, 2008).

Palavras-chave: Teologia. Sexualidade. Violência. Cruz. Árvore da vida.


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